sexta-feira, 25 de maio de 2012

Uma Lenda do Mouton -



Em uma antiga historia, consta que certa noite, a muitos anos atrás, um homem entrou com a namorada no restaurante Lucas Carton, em Paris, e pediu uma garrafa de “Mouton Rothschild”, safra de 1928. O sommelier, em vez de trazer a garrafa, para mostrar ao cliente traz o decanter de cristal cheio de vinho e depois de uma mesura, serve um pouco no cálice para o cliente provar.

O cliente, lentamente,
leva o cálice ao nariz para sentir os aromas, fecha os olhos e cheira o vinho.

Inesperadamente, franze a testa e, com expressão muito irritada, pousa o copo na mesa, comentando rispidamente:

- Isso aqui não é um Mouton de 1928!
O sommelier assegura-lhe que é. O cliente insiste que não é. Estabelece-se uma discussão e, rapidamente, cerca de 20 pessoas rodeiam a mesa, incluindo o chef de couisine e o gerente do hotel que tentam convencer o intransigente consumidor de que o vinho é mesmo um Mouton de 1928.

De repente, alguém resolve perguntar-lhe como sabe, com tanta certeza, que aquele vinho não é um Mouton de 1928.

- O meu nome é Phillippe de Rothschild, – diz o cliente, modestamente

- E fui eu que fiz esse vinho.

O sommelier, então de cabeça baixa, dá um passo à frente, tosse, pigarreia, bagas de suor escorrem da testa e, por fim, admite que serviu na garrafa de decantação um Clerc Milon de 1928, mas explica seus motivos:

- Desculpe, mas não consegui suportar a idéia de servir a nossa última garrafa de Mouton 1928. De qualquer forma, a diferença é irrelevante. Afinal o senhor também é proprietário dos vinhedos de Clerc Milon, que ficam na mesma aldeia do Mouton. O solo é o mesmo, a vindima é feita na mesma época, a poda é a mesma, e o esmagamento das uvas se faz na mesma ocasião, o mosto resultante vai para barris absolutamente idênticos. Ambos os vinhos são engarrafados ao mesmo tempo. Pode-se afirmar que os vinhos são iguais, apenas com uma pequeníssima diferença geográfica.

Rothschild, então, com a discrição que sempre foi a sua marca, puxa o sommelier pelo braço e murmura-lhe ao ouvido:

- Quando voltar para casa esta noite, peça à sua namorada para se despir completamente. Escolha duas regiões do corpo dela muito próximas uma da outra e faça um teste de olfato. Você perceberá a diferença que pode haver numa pequeníssima diferença geográfica…
 
 
Por: Geferson Luz - Sommelier

Emporio K&M na Expovinis

Estivemos na Expovinis 2012 e estamos trazendo grandes novidades para nossos clientes e amigos, desde o renomado vinho Portugues Pera Manca Évora. Recebemos vinhos de algumas grandes AOC's Francesas como o Pouilly Fumé  do Clos Joanne D'orion, e um Sancerre Les Belles Dames com o melhor preço do mercado, venham conferir.
Estivemos tambem com  Philippe Biau, produtor no Château de Mallevieille e membro da comissão permanente do INAO Institut national de l'origine et de la qualité, em sua visita ao brasil tivemos o prazer de recebelo em nossa loja para 2 palestras com degustações dos vinhos de Mellevieille.


Expovinis 2012
 Philippe Biau, produtor no Château de Mallevieille e membro da comissão permanente do INAO Institut national de l'origine et de la qualité e sua Seleção de Rotulos Franceses que chegaram a pouco tempo no Brasil.




 Degustação com Philippe Biau do Château de Mallevieille no Emporio K&M
Sommelier Geferson Luz e o Cheff Augusto Meneguzzi  do Emporio K&M

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Degustação K&m vinhos e Champagnes

Hoje as 19:30 degustação de vinhos com a presença de  Philippe  Biau proprietario do Chateau de la Malleville na  K&M em balneario Camboriú.
Ultimos lugares disponiveis através do numero 47- 3360-9401, falar com o Sommelier da K&M Geferson Luz.
Sobre o Chateau de la Malleville


A Vinícola:


 Esta região, berço do famoso filósofo Michel Eyquem de Montaigne, tem preservado o charme natural que ele descreveu com talento "As vinhas são jardins e campos de recreio, e de beleza singular onde aprendi o quanto a arte poderia ser bem utilizado para descrever um lugar de vales, montuoso e irregular." Localizada na margem direita da Dordogne, esta antiga estalagem do século  XVIII entre Saint Émilion e o Périgord deu seu nome ao vinhedo de 30 ha. Édouard Féret no seu livro de 1903 sobre os Bordeaux mencionou esta vinícola produzindo naquela época oito pipas de vinho tinto.  Desde 1983 Philippe e Hélène Biau produzem, das vinhas que sobem as encostas orientadas sul – sudoeste, vinhos respeitando a tradição e o "savoir faire".  O clima é oceânico temperado, o solo é pedregoso típico de geleiras e areia do Périgord.


Premiações:
 Citado no guia Hachette 2011 dos Vinhos, Medalha de Prata no concurso Geral Agrícola de Paris 2010, Medalha de Ouro no concurso dos vinhos de Bergerac 2010,o Bergerac sec permitiu a Philippe Biau de ser eleito Vinhateiro do Ano.